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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

EUA planejavam detonar bomba atômica na Lua durante a Guerra Fria

 

De acordo com jornais britânicos, os Estados Unidos desejavam demonstrar seu poder de fogo com explosões nucleares no solo lunar.
 
 
Por Felipe Arruda
EUA planejavam detonar bomba atômica na Lua durante a Guerra Fria


     A explosão deveria intimidar a União Soviética durante a Guerra Fria (Fonte da imagem: Reprodução/The Sun)
Segundo reportagem publicada pelo jornal The Telegraph, os americanos planejavam explodir bombas atômicas na Lua como forma de intimidar a União Soviética durante a Guerra Fria. De acordo com o físico Leonard Reiffe, que teria participado do "Projeto A119", como era conhecido, esse plano daria aos Estados Unidos o ânimo que precisavam depois de terem visto os adversários colocarem em órbita o primeiro satélite artificial do mundo, em 1957.
     Já o jornal The Sun alega que, para a realização desse plano, os EUA usariam uma bomba atômica, pois a bomba de hidrogênio seria pesada demais. Entre as pessoas que colaboraram com cálculos avaliados pelo governo americano estava o astrônomo Carl Sagan que, na época, era bastante jovem.
     Os militares abandonaram essa ideia, que deveria ter acontecido em 1959, por temer os efeitos colaterais que a Terra poderia sofrer no caso de algo dar errado. Os documentos secretos que comprovam a existência do plano foram mantidos em segredo por quase 45 anos e os EUA nunca confirmaram formalmente o seu envolvimento nesse estudo.
     Em vez de explodir bombas na Lua, o país resolveu, então, apostar na corrida espacial contra a União Soviética, o que levou os Estados Unidos a enviarem o primeiro ser humano para a Lua, em julho de 1969.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/33350-eua-planejavam-detonar-bomba-atomica-na-lua-durante-a-guerra-fria.htm#ixzz2DeoSeedk

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dom Sebastião voltou

‘Dom Sebastião voltou’, um artigo de Marco Antonio Villa

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTE SÁBADO

MARCO ANTONIO VILLA
Luiz Inácio Lula da Silva tem como princípio não ter princípio, tanto moral, ético ou político. O importante, para ele, é obter algum tipo de vantagem. Construiu a sua carreira sindical e política dessa forma. E, pior, deu certo. Claro que isso só foi possível porque o Brasil não teve ─ e não tem ─ uma cultura política democrática. Somente quem não conhece a carreira do ex-presidente pode ter ficado surpreso com suas últimas ações. Ele é, ao longo dos últimos 40 anos, useiro e vezeiro destas formas, vamos dizer, pouco republicanas de fazer política.
Quando apareceu para a vida sindical, em 1975, ao assumir a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, desprezou todo o passado de lutas operárias do ABC. Nos discursos e nas entrevistas, reforçou a falácia de que tudo tinha começado com ele. Antes dele, nada havia. E, se algo existiu, não teve importância. Ignorou (e humilhou) a memória dos operários que corajosamente enfrentaram ─ só para ficar na Primeira República ─ os patrões e a violência arbitrária do Estado em 1905, 1906, 1917 e 1919, entre tantas greves, e que tiveram muitos dos seus líderes deportados do País.
No campo propriamente da política, a eleição, em 1947, de Armando Mazzo, comunista, prefeito de Santo André, foi irrelevante. Isso porque teria sido Lula o primeiro dirigente autêntico dos trabalhadores e o seu partido também seria o que genuinamente representava os trabalhadores, sem nenhum predecessor. Transformou a si próprio ─ com o precioso auxílio de intelectuais que reforçaram a construção e divulgação das bazófias ─ em elemento divisor da História do Brasil. A nossa história passaria a ser datada tendo como ponto inicial sua posse no sindicato. 1975 seria o ano 1.
Durante décadas isso foi propagado nas universidades, nos debates políticos, na imprensa, e a repetição acabou dando graus de verossimilhança às falácias. Tudo nele era perfeito. Lula via o que nós não víamos, pensava muito à frente do que qualquer cidadão e tinha a solução para os problemas nacionais ─ graças não à reflexão, ao estudo exaustivo e ao exercício de cargos administrativos, mas à sua história de vida.
Num país marcado pelo sebastianismo, sempre à espera de um salvador, Lula foi a sua mais perfeita criação. Um dos seus “apóstolos”, Frei Betto, chegou a escrever, em 2002, uma pequena biografia de Lula. No prólogo, fez uma homenagem à mãe do futuro presidente. Concluiu dizendo que ─ vejam a semelhança com a Ave Maria ─ “o Brasil merece este fruto de seu ventre: Luiz Inácio Lula da Silva”. Era um bendito fruto, era o Messias! E ele adorou desempenhar durante décadas esse papel.
Como um sebastianista, sempre desprezou a política. Se ele era o salvador, para que política? Seus áulicos ─ quase todos egressos de pequenos e politicamente inexpressivos grupos de esquerda ─, diversamente dele, eram politizados e aproveitaram a carona histórica para chegar ao poder, pois quem detinha os votos populares era Lula. Tiveram de cortejá-lo, adulá-lo, elogiar suas falas desconexas, suas alianças e escolhas políticas. Os mais altivos, para o padrão dos seus seguidores, no máximo ruminaram baixinho suas críticas. E a vida foi seguindo.
Ele cresceu de importância não pelas suas qualidades. Não, absolutamente não. Mas pela decadência da política e do debate. Se aplica a ele o que Euclides da Cunha escreveu sobre Floriano Peixoto: “Subiu, sem se elevar ─ porque se lhe operara em torno uma depressão profunda. Destacou-se à frente de um país sem avançar ─ porque era o Brasil quem recuava, abandonando o traçado superior das suas tradições…”.
Levou para o seu governo os mesmos ─ e eficazes ─ instrumentos de propaganda usados durante um quarto de século. Assim como no sindicalismo e na política partidária, também o seu governo seria o marco inicial de um novo momento da nossa história. E, por incrível que possa parecer, deu certo. Claro que desta vez contando com a preciosa ajuda da oposição, que, medrosa, sem ideias e sem disposição de luta, deixou o campo aberto para o fanfarrão.
Sabedor do seu poder, desqualificou todo o passado recente, considerado pelo salvador, claro, como impuro. Pouco ou nada fez de original. Retrabalhou o passado, negando-o somente no discurso.
Sonhou em permanecer no poder. Namorou o terceiro mandato. Mas o custo político seria alto e ele nunca foi de enfrentar uma disputa acirrada. Buscou um caminho mais fácil. Um terceiro mandato oculto, típica criação macunaímica. Dessa forma teria as mãos livres e longe, muito longe, da odiosa ─ para ele ─ rotina administrativa, que estaria atribuída a sua disciplinada discípula. É um tipo de presidência dual, um “milagre” do salvador. Assim, ele poderia dispor de todo o seu tempo para fazer política do seu jeito, sempre usando a primeira pessoa do singular, como manda a tradição sebastianista.
Coagir ministros da Suprema Corte, atacar de forma vil seus adversários, desprezar a legislação eleitoral, tudo isso, como seria dito num botequim de São Bernardo, é “troco de pinga”.
Ele continua achando que tudo pode. E vai seguir avançando e pisando na Constituição ─ que ele e seus companheiros do PT, é bom lembrar, votaram contra. E o delírio sebastianista segue crescendo, alimentado pelos salamaleques do grande capital (de olho sempre nos generosos empréstimos do BNDES), pelos títulos de doutor honoris causa (?) e, agora, até por um museu a ser construído na cracolândia paulistana louvando seus feitos.
E Ele (logo teremos de nos referir a Lula dessa forma) já disse que não admite que a oposição chegue ao poder em 2014. Falou que não vai deixar. Como se o Brasil fosse um brinquedo nas suas mãos. Mas não será?

MARCO ANTONIO VILLA, HISTORIADOR, É PROFESSOR DA , UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)

Obs: Excelete publicação do  Marco Antonio Villa , grande comentarista do Jornal da Cultura, um dos melhores da Televisão brasileira.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

CPMI do Cachoeira é um Circo ou um Show?

Ricardo Brito, da Agência Estado

                                                                                                         Antonio Cruz/Agência Brasil
deputado Silvio Costa (PTB-PE) em bate boca com senador Pedro Taques PDT-MT

BRASÍLIA - O deputado Silvio Costa (PTB-PE) acusou nesta quinta-feira, 31, o senador Pedro Taques (PDT-MT) de trabalhar pela absolvição do colega Demóstenes Torres (sem partido-GO). Costa e Taques protagonizaram um bate-boca na reunião da CPI do Cachoeira marcada para ouvir Demóstenes, que preferiu ficar em silêncio. "Tenho certeza que o Senado brasileiro vai cassá-lo por 80 votos a favor. Espero que o senador Pedro Taques, que hoje mostrou que poderá ser um voto para absolvê-lo, repense o voto e vote pela cassação", afirmou Costa.
Mais cedo, antes da interrupção da sessão, Taques pediu que Costa tratasse Demóstenes com "dignidade". Na CPI, o deputado do PTB disse que o silêncio do senador goiano era a "mais perfeita tradução da sua culpa" e que Demóstenes era um "mentiroso" e um "hipócrita". A confusão envolvendo Costa e Taques levou o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), a encerrar o depoimento de Demóstenes Torres.
Costa disse que não se arrepende de nenhuma das palavras. "Eu queria ter falado mais. Eu procuro ser um cidadão no parlamento, procuro carregar a indignação do cidadão e o Brasil está indignado com esse cidadão, com esse Demóstenes, com esse ex-futuro senador", afirmou.
Pedro Taques afirmou que não descarta a possibilidade de pedir a abertura de um processo no Conselho de Ética contra o colega da Câmara. Mas são mínimas as chances de o caso ir adiante porque os parlamentares têm imunidade em suas opiniões. "Desabafo se faz em boteco, não em CPI. Vou analisar o que será feito, mas não se pode representar por ofensa ao decoro o que não tem decoro", afirmou Taques, ao fim da reunião.
Show. O vice-presidente da CPI do Cachoeira, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), criticou o bate-boca entre parlamentares que acabou levando à suspensão da sessão desta quinta-feira. "Foi um show injustificável. Não poderia ocorrer em hipótese nenhuma", afirmou.
O senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo contra Demóstenes no Conselho de Ética, disse que não é só Silvio Costa que tem se excedido na CPI. Ele citou que o presidente da comissão também é alvo de questionamentos indevidos durante a condução das reuniões. "Não é só o Silvio Costa que se excede, agindo inclusive de maneira desrespeitosa. Esse episódio de hoje pode servir como referência", disse.

 

Opinião:

     O que está acontecendo na política brasileira nos últimos anos é vergonhoso, esse deputado de Pernambuco está simplesmnete     querendo aparecer mais que  a podridão que tomou conta do Congresso Nacional.
     O deputado Silvio Costa /PTB-PE aproveitou bem os olofotes da CPMI e se mostrou um machão, quase agredindo o colega de do Circo montado que se chama CPMI do Cachoeira, o senador Pedro Taques (PDT-MT), foi tachado defensor e de trabalhar pela absolvição do colega Demóstenes Torres (sem partido-GO). Costa e Taques protagonizaram um bate-boca na reunião da CPI do Cachoeira marcada para ouvir Demóstenes, isso tudo por o acisado preferiu ficar em silêncio. e disse a gritos estéricos "Tenho certeza que o Senado brasileiro vai cassá-lo por 80 votos a favor.
     O distinto deputado deveria trabalhar bravamente para melhorar a vida dos eleitores de seu estado, ao invés de ficar dando shows, simplesmente por saber que a imprensa está ali atenta aos acontecimentos, é comum nestes momentos alguns parlamentares aproveitarem para aparecerem junto ao seu eleitor, principalmente em ano de eleição.
     Esperamos que esse lamaçal que assola a política brasileira sirva para alguma coisa, mais que essa grande PIZZA que parece estra assando na Cantina do Congresso, que o eleitor renove com o seu voto os seus representantes, pois os que aí estão são da pior qualidade, é chegada a hora de colocar pessoas comprometidas com a sociedade, já passou o tempo de José Sarney, Renan Calheiros, Edson Lobão e Lobinho, Garibaldi Alves, Agripino Maia, Jader Barbalho, Paulo Maluff, César Maia, Collor ( que nem deveria ter voltado) Lulla e outros...
      O que está se desenhando é uma imitação da Rússia onde Vladimir Putin colocou Dmitri Medvedev (um fantoche), para depis retornar a presidencia, espero que Dilma Russeff não aceite e concorra a reeleição, mais antes de tudo mostre a que veio e não deixe o senhor Lulla dar as coordenadas, pois o povo brasileiro votou nela e não em Lulla.
      Quanto a essa "CPMI da Mentira" se torne verdade e não fique a merce do PMDB, fazendo o que lhe interessa , não permitido a convocação de Sergio Cabral PMDB/RJ para depor e se explicar das suas farras em Paris em comanhia do dono da impreiteira Delta grande parceira do governo federal no PAC.
      Um partido que sempre esteve do lado do poder, mais nunca sendo eleito para tal, foi assim com Sarney ( que já foi PDS ) viu cair em seu colo o cargo de presidente depois da morte de Tancredo Neves, o velho MDB das lutas contra a ditadura não existe mais, e tem como seu lider maior um ex-PDS que serviu a ditadura.
      Esperamos  que o os membros destas CPMI façam alguma coisa de útil a que foram escolhidos, sem as demagogias do depudato Silvio Costa/PTB-PE se achando que somente ele presta um bom serviço a Pátria.


Di Magalhães
Artista Plástico
Curitiba - PR

http://dimagalhaesstudio.blogspot.com

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dr. Lula, quem está "indignado" é o povo brasileiro.


Lula ajuda 'bandidos', acusa Gilmar Mendes


Por MARIÂNGELA GALLUCCI, estadao.com.br: 30/05/2012 07:01




Foto montagem: Di Magalhães

Um dia depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negar em uma nota de apenas 184 palavras ter feito pressão sobre ministros do Supremo Tribunal Federal para adiar o mensalão, o ministro Gilmar Mendes acusou o petista de irradiador da 'central de divulgação' de boatos montada para minar o STF e abafar o julgamento dos mensaleiros.

Em 19 minutos de entrevista, Gilmar Mendes afirmou que 'gângsteres' e 'bandidos' tentam 'melar' o julgamento do mensalão. O ministro afirmou que o ex-presidente era a central de divulgação de informações, segundo ele, falsas, de que teria recebido favores do esquema comandado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

'Chantagistas, bandidos, desrespeitosos', repetiu o ministro, com o tom de voz alterado, durante entrevista na tarde de terça na entrada da sessão de julgamentos da 2.ª Turma do STF. Segundo ele, o objetivo do grupo de 'gângsteres' era atrapalhar o julgamento do mensalão por meio da divulgação de informações mentirosas de que a Corte estaria envolvida em corrupção.

O ministro afirmou que os 'bandidos' também tentaram fazer isso com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que é o responsável pela acusação contra os réus do mensalão. Segundo ele, Lula seria a central das informações. 'Eu acho que ele está sobreonerado com isso. Quer dizer, estão exigindo dele uma tarefa de Sísifo.'

Mendes disse que o STF tem de julgar agora o processo aberto em 2007 contra suspeitos de envolvimento no principal escândalo de corrupção do governo Lula. 'Por que eu defendo o julgamento (em breve)? Porque nós vamos ficar desmoralizados se não o fizermos. Vão sair dois experientes juízes (Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso terão de se aposentar no segundo semestre), virão dois novos, contaminados por uma onda de suspicácia. Por isso que o Supremo tem de julgar neste semestre, tem de julgar logo. E por isso essa pressão para que o tribunal não julgue.'

Indagado sobre o fato de o ex-ministro Nelson Jobim não ter confirmado a suposta tentativa de Lula de intimidá-lo, respondeu: 'Se eu fosse Juruna eu gravava a conversa, né? Ficaria interessantíssimo. Estou dizendo a vocês o que ocorreu. Posso ter uma interpretação errada, é um relato de uma conversa de quase duas horas. Mas os senhores sabem de uma coisa: eu não tenho a tradição de mentir. Eu posso até interpretar os fatos, mas os senhores não me viram me desmentindo ao longo da minha carreira', declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Obs: pra quem tem como amigos como: José Sarney, Renan Calheiros e Collor, não é diferente de  ser amigo do "Cachoeira".
 E cade o conselho de ética do PT? sobre o bilhetinho do deputado Cândido Vaccarezza PT/SP para o governador Sergio Cabral PMDB/RJ, o qual a CPMI está blindando juntamnete com Agnelo Queiroz PT/DF, para que estes não deponham nesta CPMI da Pizza.

Opinião de um brasileiro indiguinado com as mentiras do PT,  eu que tento viver de arte em um pais que não valoriza a cultura, sua história, onde se coloca dinheiro na cueca, na meia, em paraisos fiscais, onde se diz que rudo é "marolinha" e "eu não sabia", onde um tal de "Instituto Lula" paga conta de almoço de paladinos petistas em restaurante portugues em São Paulo( junto estava o novo pupilo de Dr Lula Fernando Haddad, que o senhor da verdade tenta fazer prefeito da cidade de São Paulo, um dos mais incompetentes ministros da educação desse pais.

"Nunca na história deste  pais" se ouviu tanta besteira, por estes senhores (PT), donos da falsa ética, da falsa moral e sim da verdadeira MENTIRA que será escrita com letras negras na história do Brasil como um grande engano do povo brasileiro.


Di Magalhães
Artista Plástico


domingo, 22 de abril de 2012

Será que este encontro Feliz pode acontecer um dia?


A violência continua na Síria, com apoio de Rússia, China, Irã, com a morte de milhares de civis, e a ONU  não resolve nada, pois sempre está a mando dos Estados Unidos e aliados.
O Iraque e Afeganistão estão em verdadeira guerra civil, os americanos invadiram esses países e não deu conta de resolver, agora já está para sair e como sempre se mete onde seus intereses são maiores e depois deixa a população sem proteção.
O mundo está cheio de maus dirigentes ( se lê alguns de Ditadores ), onde em muitos países a democracia é uma verdadeira mentira, o poder são passados de pais para filho, como é o caso da Síria, Coréia do Norte, alguns países do Oriente Médio e África.
Na África negra predomina o poder em vários países nas mãos de vários ditadores, com apoio dos Estados Unidos e aliados europeus, sendo que a população vem sofrendo há vários anos nas mãos destes tiranos, mais aí as potências mundiais não tomam nenhuma providência, pois com certeza é de seus interesses que estes países sejam comandados pelos ditadores apoiados por  eles.

No continente americano existem vários ditadores, entre eles Hugo Chaves na Venezuela, a família Castro em Cuba, onde estes vem se perpetuando no poder, será que nestes países não tem outros líderes para dirigir o país? ou será a falta de direitos de uma disputa democrática, pois na Venezuela o que se tem notícias é da falta de liberdade de imprensa, onde Chaves tenta se reeleger por mais um mandato, ele se fortalece, querendo ser um nacionalista, e para isso usa a falácia de sempre contra o governo americano, este que perante o mundo tem se portado de acordo com seus interesses, como foi nas famosas revolta do povo árabe conhecida como " A Primavera Árabe", mais por que os americanos nunca tentaram tirar os ditadores  Hosni Mubarak e Muamar Kadafi, somente depois da revolta popular os americanos e aliados tomaram posição.

Oa Estados Unidos possui bases militares em vários paises, colocam seu forte arsenal de guerra com rapidez impressionante, mais não consegue ajudar a pobre população do Haiti, que sofre  até hoje com o teremoto, somas de dinheiro sem precedentes foram prometidas para a reconstrução do país, mas pouco chegou às mãos do governo, e os haitianos não tem tido sorte, pois sempre teve governos medíocres, enquanto isso, 1,5 milhão de haitianos ainda vivem em acampamentos improvisados espalhados pelo país.

  um exemplo é Porto Príncipe, que ainda dá a impressão de ser um grande acampamento de refugiados. A OIM (Organização Internacional para Migrações) informou que 810 mil sobreviventes do terremoto estão morando em acampamentos na capital do país, um pouco mais da metade do total de desabrigados pela tragédia.

Além da falta de saneamento básico e de moradia foi uma constante no Haiti, um dos países mais pobres do mundo , para as mulheres a vida nesses acampamentos ainda oferece um risco cada vez maior para a segurança. Segundo relatório divulgado pela Anistia Internacional na semana passada, o risco de abuso sexual é cada vez maior nesses espaços.
A entidade informou que foram registrados mais de 250 casos de estupro nos primeiros meses após o terremoto.

O que esperamos é que haja uma ação mais firme da ONU na ajuda as populações que estão sem proteção pelo mundo como é o caso da Síria, Haiti, Iraque, Afeganistão e a maioria dos países africanos que sofrem há anos com a conivência dos Estados Unidos, Potências européias e da ONU.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O que esperar para a Somália em 2012

Segunda notícias no Estado de São Paulo, Militantes islâmicos da Somália proibiram em 2010 as rádios de transmitirem músicas, as emissoras obedeceram imediatamente, temendo que os DJs sofressem as punições dos extremistas, como amputações e apedrejamentos, violência não aceitável nos deias de hoje,

A ordem, que lembra as rígidas regras do Taleban, é a mais recente de uma série de medidas impopulares, como a proibição de sutiãs e filmes, estas atitudes só existem em países dirigidos por ditadores sanguinários, onde suas idéias são a lei e seu desejo é de perpetuar no poder, e passá-lo aos filhos, como aconteceu na Coréia do Norte , um dos governos mais fechados e antidemocráricos do mundo.

Os apenas duas rádios foram liberadas a serem ouvidas na cidade: uma controlada pelo governo e outra fundada pela ONU, a mbas estão localizadas em uma pequena área controlada por forças africanas, a Somália tem uma tradição musical e muitos reprovaram a medida. Rock, rap e músicas românticas dos EUA, Europa e África eram tocadas antes do banimento, segundo o Estadão: afirmou à AP Khadiya Omar, um jovem de 22 anos que vive em Mogadíscio, “Acho que agora seremos forçados a ouvir apenas os sons horríveis dos tiros e das explosões”.

O país não tem um governo efetivo há 20 anos, o conflito se intensificou nos últimos anos e ONU estima que mais de 100 mil pessoas foram desalojadas da capital somente em 2010, como esperar que uma sociedade viva em Paz, harmonia e tendo qualidade de vida em uma situação de violência, como tem sido vida na maioria dos países africanos, em especial a da Somália, onde a juventude não tem nenhuma perspectiva de vida saudável, educação, trabalho , saúde e entretenimento, condições básicas para o desenvolvimento da sociedade.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SONHOS CADA VEZ MAIS FRÁGEIS!


Por: João Almeida
Opinião
Só uma reveladora falta de conhecimento, egoismo rocheado de hipocrisia ou imatura forma de olhar o mundo, pode por vezes, questionar-nos, do «porquê»...de trabalharmos por causas como aquela a que nos propussemos dar continuidade em África, naquela África que tem na lingua de Camões, referências históricas, culturais e até morais. E quando descamba, para as comparações (com alguma inocente legitimidade), de que afinal, até temos muitas crianças pobres e muita crise interna... e então, que responder?
Costumo, -e já não é de agora-, responder com outra pergunta. Afinal quem reconhece, o trabalho de centenas de Organizações, Associações e Movimentos que meritóriamente, têm feito um notável trabalho comunitário, nos bairros, escolas, colectividades e bairros mais pobres em Portugal? Então, será que ninguém está atento a esses trabalhos? A Humanitarius, está vocacionada para o apoio social nos PALOPs, e por outro lado, num espectro silencioso de pobreza envergonhada em Portugal. É preciso fazer publicidade disso? Claro que não!
Faz dois anos, que na sequência de uma das nossas expedições á Guiné-Bissau, produzimos uma exposição no salão nobre da Junta de Freguesia de Portimão. Apresentámos uma rigorosa selecção de fotos, sobre "momentos", "expressões" e até "inquietudes".
A foto (acima), foi por um lado apreciada, comentada, criticada e até maltratada. Sim, digo maltratada, quando africanos na diáspora, ficam irritados com algumas das fotos, onde até chegaram a dizer, ser uma "exploração da pobreza". Confesso, nunca esperei ouvir tamanha parvoice, especialmente, vinda de um africano, Guineense e que, desde que está em Portugal (bons anos), já se esqueceu, de como vive o seu povo, das frágeis vidas inconformadas do seus conterrãneos, e quiçá, daquilo que a sua familia passou ou passa para sobreviver, naquele seu país. Esse "comentário" entre outros (que nem merecem direito de resposta), só provam que (a procura de outros rumos), tornaram-no consumista, egoista e vaidoso. É duro, não ter entendido, que essa exposição, só visava sensibilizar as pessoas, para outras realidades bem diferentes, onde a simplicidade dos registos, nada exploram, apenas são reveladoras de olhares preocupados. Afinal, onde reside o problema da foto? Na quase nudez motivada por quase 40 graus de calor? No balanceado ritmo do pilão? Ou na dureza do trabalho, a que está sujeita uma criança de 6 anos?
O nome dessa exposição, era "Sonhos Frágeis"!
A imagem, a qual lhe dei um nome, chama-se "Sonhos Frágeis"!
A mentalidade de alguém que aqui, na diáspora até parece saber impor algum sentido crítico, sobre a sua própria infância, comparo-o com uma estatueta em gelo. Quando derreter, mostrará, todas as suas fragilidades.
A HISTÓRIA DA FOTO
Numa das nossas passagens pela Guiné-Bissau, fomos visitar a Tabanca do Bijante nas Ilhas Bijagós (Bubaque). A tarde estava demasiado quente, parámos um pouco na sombra fresca de uma Mangueira. Ali... a escassos metros, estava uma criança, magra mas enérgica. Uma menina de 6 anos (segundo disse). Fez questão de nos mostrar, como se triturava a "Mancarra" . Pegou no pilão, e ensaiou esse sequencial de "esmagamento" do amendoim (Mancarra), para produzir uma espécie de farinha, para complementar o molho que cobriria o caldo.
Extraordinário!
A criança, sentiu-se orgulhosa por ter explicado aos seus visitantes, oriundos de um qualquer lugar do mundo que desconhece, como se fazia tal coisa.
Perguntei-lhe se ía á escola, respondeu (timidamente) que ás vezes. Perguntei-lhe se tinha brinquedos...fez-se silencio, e então percebi, que desconhecia tal coisa.
Ora, moral desta curta história, ali...em poucos minutos, percebi, que afinal quem aprendeu alguma coisa... fui eu.
A criança, continuou suas tarefas familiares, mostrando-me que a sobrevivência tem de continuar. Acenando-me bem ao jeito do povo bijagó, de mão erguida mas parada, lá segui o meu rumo, a pensar que na sua frágil idade, a menina ensinou-me como se faz, e para que serve o caldo de Mancarra.
Nunca esquecerei, este momento na ilha de Bubaque.

Publicada por HUMANITARIUS em 15/11/10 no Blog - http://saude-alerta.blogspot.com/