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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Jesuítas fazem apelo pela paz no Sudão

Postado por danielcot em 2, Sep 2010 em Violência e Perseguição


O Serviço Jesuíta para Refugiados (JRS) fez um apelo às autoridades do norte e sul do Sudão para que resolvam pacificamente suas divergências e que tenha êxito positivo o referendo de 9 de janeiro de 2011.


Baseando-se nos acordos de paz de 2005 que colocou fim a vinte anos de conflito entre o Governo de Cartum e os independentistas do sul, o referendo deverá decidir se separar ou não o sul, onde vive a maioria cristã, do norte do país, onde a maioria é muçulmana.


O risco assinalado pelos bispos e outras Igrejas cristãs é de que os resultados do referendo possam não ser aceitos pelas partes. Por isso, o Serviço Jesuíta para Refugiados pede à comunidade internacional para que continue dando o seu apoio a fim de garantir a plena realização do acordo.


Desde a assinatura do acordo de paz, em 2005, até hoje, cerca de 320 mil deslocados e 50 mil refugiados sudaneses voltaram às suas casas. “Reconstruir essas comunidades não foi uma tarefa fácil” – afirma o organismo.


A esse propósito, o Serviço Jesuíta para Refugiados, que durante o conflito forneceu assistência nos campos de deslocados em Uganda e Quênia, ajudou no Sudão na reconstrução de escolas, programas de formação para professores, fornecimento de material didático, promoção da educação das meninas, e outras iniciativas a fim de tornar essas comunidades capazes de organizar seu próprio sistema educacional.


Fonte:http://portalcot.com.br



OBS:


A Notícia acima é de 2010, e hoje como está a população do Sudão e outros países da África negra? Esquecidas em meio as notícias internacioanais sobre vários assuntos: terremoto no Japão, problemas na Usina Nuclear de Fukushima, crise na Líbia, a qual o Ditador Muammar Kadaff se aproveitou do desastre do Japão para atacar os que não concordam com sua tirania e os absurdos contra o povo líbio,com certeza os problemas da África negra não tem o mesmo peso as revoltas no norte da África e Oriente Médio, pois lá está o que interessa mais aos Estados Unidos e as potências européias, o Petróleo.

Angola Ditador rico e o povo angolano na Miséria

Ditador de Angola José Eduardo dos Santos

Por Ed Stoddard, Reuters JOHANESBURGO (Reuters) - Quase 6 bilhões de dólares sumiram de Angola em 2009, de acordo com um novo estudo divulgado nesta quarta-feira que destaca como a riqueza petrolífera do país africano é roubada pela elite corrupta. Cálculos fornecidos à Reuters pelo grupo anticorrupção sediado em Washington Global Financial Integrity (GFI) mostram que valores estimados em quase um sexto do orçamento anual de Angola foram retirados ilegalmente do país no ano passado, segundo dados disponíveis. O volume das transações foi levado ao exterior através de um mecanismo em que os importadores angolanos pagam um valor mais alto no exterior pelos produtos que compram do que o valor real. Essa diferença é depositada em contas bancárias ou outros investimentos estrangeiros. Segundo os cálculos da GFI, 5,8 bilhões de dólares deixaram Angola em 2009 -- 4,6 bilhões através do esquema com importadores, e o restante provavelmente através de corrupção e atividade criminal dentro do governo. "Angola em 2009 informou ter importado 20,5 bilhões de dólares do mundo, e o mundo diz que exportou 15,9 bilhões para Angola. Então você tem uma discrepância de 4,6 bilhões de dólares", disse o economista-chefe da GFI, Dev Kar, em entrevista por telefone. Nesses cálculos, os custos relativos a seguros e transportes não estão incluídos. E ainda pode haver um ganho duplo para o esquema de importação, uma vez que o governo adota políticas cambiais com taxas favoráveis. "Há um ganho duplo -- na taxa de câmbio e na transferência de dinheiro para o exterior", disse Kar. Os produtores de petróleo parecem especialmente suscetíveis a esse e a outros tipos de corrupção. No fim do ano passado, a GFI estimou que em 2009 27,5 bilhões de dólares saíram de forma ilícita da Nigéria, maior produtor de petróleo da África e um país com população oito vezes maior que os 18,5 milhões de moradores de Angola. A Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África e um fornecedor estratégico da commodity para os Estados Unidos. O governo tem em vista produzir 2 milhões de barris por dia, e diz que a maior parte da receita deve ser aplicada na reconstrução do país após uma longa guerra civil que arrasou a ex-colônia portuguesa. Mas a elite governante do partido MPLA é acusada há bastante tempo de desviar os recursos oriundos do petróleo em um país onde a maioria da população vive na miséria. Autoridades do governo angolano não estavam disponíveis para comentar.


Fonte: REUTERS