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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O que esperar para a Somália em 2012

Segunda notícias no Estado de São Paulo, Militantes islâmicos da Somália proibiram em 2010 as rádios de transmitirem músicas, as emissoras obedeceram imediatamente, temendo que os DJs sofressem as punições dos extremistas, como amputações e apedrejamentos, violência não aceitável nos deias de hoje,

A ordem, que lembra as rígidas regras do Taleban, é a mais recente de uma série de medidas impopulares, como a proibição de sutiãs e filmes, estas atitudes só existem em países dirigidos por ditadores sanguinários, onde suas idéias são a lei e seu desejo é de perpetuar no poder, e passá-lo aos filhos, como aconteceu na Coréia do Norte , um dos governos mais fechados e antidemocráricos do mundo.

Os apenas duas rádios foram liberadas a serem ouvidas na cidade: uma controlada pelo governo e outra fundada pela ONU, a mbas estão localizadas em uma pequena área controlada por forças africanas, a Somália tem uma tradição musical e muitos reprovaram a medida. Rock, rap e músicas românticas dos EUA, Europa e África eram tocadas antes do banimento, segundo o Estadão: afirmou à AP Khadiya Omar, um jovem de 22 anos que vive em Mogadíscio, “Acho que agora seremos forçados a ouvir apenas os sons horríveis dos tiros e das explosões”.

O país não tem um governo efetivo há 20 anos, o conflito se intensificou nos últimos anos e ONU estima que mais de 100 mil pessoas foram desalojadas da capital somente em 2010, como esperar que uma sociedade viva em Paz, harmonia e tendo qualidade de vida em uma situação de violência, como tem sido vida na maioria dos países africanos, em especial a da Somália, onde a juventude não tem nenhuma perspectiva de vida saudável, educação, trabalho , saúde e entretenimento, condições básicas para o desenvolvimento da sociedade.